"A crise acabou", diz comandante-geral dos bombeiros no Rio

10/06/2011 19:34

 

Coronel Sérgio Simões disse que, assim que forem soltos, militares retornarão ao trabalho imediatamente

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, disse nesta sexta-feira (10) que, quando forem soltos, os 439 bombeiros presos por invadir o Quartel-Central da corporação deverão retornar ao trabalho imediatamente. Segundo ele, não haverá perseguição a esses militares e a crise já acabou.

"O Corpo de Bombeiros é uma instituição de muita tradição. Esse comportamento (invasão ao quartel) não condiz com sua história. A crise acabou. Minha expectativa é que todos voltem às suas atividades. A energia positiva está sendo muito boa e todos estão sentindo isso", declarou o coronel.

Simões afirmou que os bombeiros que foram presos vão responder a processos administrativos internos e que, em 30 dias, deverá ter definido as trangressões que eles cometeram. O oficial disse ainda ser muito cedo para saber se algum deles vai ser expulso da corporação.

"Cada um terá o direito de exercer sua ampla defesa", afirmou o secretário.

Fato isolado

O coronel afirmou acreditar que o movimento em favor do reajuste salarial da categoria foi um fato isolado e que não deverão ocorrer outros.

"Acho que não corremos risco de ter algo semelhante por aqui", opinou.

Sobre a possibilildade de anistiar os bombeiros presos, Simões disse que já houve uma lei no Estado do Rio que anistiou casos semelhantes.

O secretário de Defesa Civil afirmou que a postura do governador Sérgio Cabral (PMDB) mudou em relação aos bombeiros, que foram chamados por ele de "vândalos e irresponsáveis". Segundo Simões, Cabral falou isso na época da invasão porque tinha que se pronunciar sobre o ocorrido.

Matéria publicada no IG

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